Detesto quem toca violão sobre uma de suas pernas levantada, geralmente sobre uma cadeira, de corpo curvado e cabeça baixa observando os próprios dedos dedilharem nota por nota uma melodia lenta, como se dissesse “sou artista” e “aprecie minha arte”.
Gosto de quem toca bípedemente em pé, com aquele vaso de madeira dependurado no corpo, tocando sons avulsos e desafinados, enquanto a boca berra uma música ruim e de gosto duvidoso.
Gosto da música não como algo bonito, “para que me olhem”, mas da expressão máxima de um desajustado que faz da arte, vulga, como a nossa própria vida.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Um sábado qualquer
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