segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pedra e água

É impressionante como as coisas podem mudar. Como você pode ser pedra num dia e água no outro. Como às vezes você se sente horrível, como um peixe suspenso no ar pelo anzol, mas pior ainda quando se desprende deste anzol e fica em queda livre.

Eu cometi muitos erros, sim. Erros demais para uma vida de 21 anos ou, pelo menos, para a minha vida de 21 anos. Sempre existe aquele papo de gente que não anda, com problemas piores que os seus. Só que o tamanho do problema dos outros não tornam os seus próprios prolemas menores na dimensão da sua vida. Desde que me conheço por gente madura, isto é, tomando decisões por conta própria, eu erro. Na verdade começou bem cedo, na fase da inocência, quando algo horrível que fiz tornou-se uma sombra em minha consciência. Sombra, esta, hoje já apagada, mas a inauguração de um verdadeiro off - road de erros e tropeços.

Sabe, eu sempre quis saber: quantos erros pode cometer um indivíduo dentro da fase do tolerável? Existe uma fase tolerável? Se sim, quando ela começa, quando ela termina? Como se livrar de um vício de nunca fazer nada direito? É possível perdoar-se? Não culpar-se e confiar cegamente em si mesmo novamente, ou ao menos, uma primeira vez?

Quantas perguntas e nenhuma resposta. É como naquele comercial que diz que são elas, as perguntas, e não as respostas, que movem o mundo. Bom, eu sempre tive dúvidas e cá estou, acabado. Está na hora de adquirir algumas respostas e menos perguntas.

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