sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Politicalha

E externa pela boca vômitos de palavras insólitas. Externa tanto que se a cabeça levanta pelos cantos da boca o vômito entorna. Tanto a quantidade que se impermeia as fissuras da sala, ela enche, de vômitos, de mentiras, e te afoga. Quantidade em marés de escândalos que se sucedem emporcalhando nossas roupas com resquícios do que um dia foi alimento, agora vomitado, rumo ao caminho das fezes.

Hipocrisia, demagogia. Loucura que extravasa o limite da psiquiatria, psicologia. Mente aos olhos daqueles que te elegem, limpa sua baba, da boca que não cala, na flâmula profanada cujo tal você, inevitavelmente meu irmão, também é filho.

Venda teu ânus pelo dinheiro, mas não roube o que é brasileiro. Abarrota o meio das nádegas de cédulas e moedas e as caga, de cócoras, escondido no banheiro. Tua mente, ética, estirpe de sanitário, volte-as ao sanatório e só traga-nos novamente esta merda quando for para adubo da suja flor do túmulo teu, policalha.

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