Fantasma,
convidou-me a sentar do teu lado,
lado teu, que por espectro, não existe,
mas que ainda anseio em minha memória.
Fantasma,
disse-me as palavras que quero ouvir,
palavras que, na real boca, não mais se fala,
mas que ainda ouço em minha memória.
Fantasma,
que ao imaginar sua presença embalou meu sono,
e ao notar tua ausência acordou-me de meu sonho,
e eu, na noite, solitário em minha memória.
Fantasma,
fantasmas não existem,
são ilusões do passado,
são fantasmas em minha memória.
sábado, 24 de outubro de 2009
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